Nativos digitais na educação: como lidar com alunos multitarefas e desatentos
Quem está por volta dos 40 anos ainda consegue se lembrar de uma época sem aparelhos celulares e sem internet… se você tem vinte e poucos anos, pasme: o mundo já foi assim!
Para os quarentões pode parecer que isso ocorreu há séculos, mas a verdade é que, há poucas décadas, nada do que faz parte substancial do nosso dia a dia sequer existia – ou imaginávamos que existiria!
Essa galerinha que não sabe o que é um orelhão, são os Nativos Digitais, que já nasceram em meio à tecnologia e quando se tornaram adultos a internet já era a rede mundial que interliga tudo e todos o tempo todo.
A grande diferença dessa geração é que a cabeça deles funciona em uma outra frequência. Tudo é mais rápido, dinâmico e em constante movimento.
Quer entender como funciona a cabeça dos nativos digitais na educação de hoje, como lidar com eles e manter sua atenção? Então leia este artigo!
Aqui você vai descobrir:
Por que os nativos digitais são assim?
O problema da desatenção
Quais ferramentas utilizar?
Plataformas para ensino de inglês
Por que os nativos digitais são assim?
Imagine que você era uma criança no início da década de 90 e surgisse em sua cabecinha uma dúvida acerca de alguma questão histórica ou geográfica, você prontamente perguntava para a sua mãe que, das duas uma: ou sabia a informação de cabeça ou tinha a sorte de ter uma enciclopédia em casa para fazer a pesquisa.
Se você não sabe o que é uma enciclopédia, vou te poupar a busca no Google, se trata de uma espécie de dicionário do mundo, formado por uns 10 ou 20 livros grandes, cerca de uns 30 quilos de papel no total; os verbetes vêm em ordem alfabética, mas, ao invés de possuir somente informações linguísticas (como no dicionário de português), havia ali todo tipo de informação e até ilustrações, era uma espécie de Google físico.
Ah, caso sua mãe não soubesse e não tivesse a enciclopédia, provavelmente ela diria para você guardar sua dúvida e perguntar à sua professora no dia seguinte. É isso mesmo, você teria que esperar mais de 24 horas (se fosse um final de semana talvez mais de 48) para poder tirar sua dúvida – não se esqueça que o Google só estaria disponível no Brasil em cerca de 12 anos.
Este acima é apenas um dos exemplos de como tudo é muito mais rápido hoje em dia, pois, com um telefone conectado à internet, sua dúvida, qualquer que seja, não persiste por mais do que poucos minutos (normalmente segundos já resolvem).
Para ver um bom filme era comum se esperar por seu lançamento por alguns anos. Os filmes costumavam estrear nos Estados Unidos uns 5 anos antes do que aqui no Brasil.
Para se ter ideia, o videocassete foi lançado nos EUA em 1977, mas o primeiro aparelho só foi vendido no Brasil em 1982 – não sabe o que é um videocassete? Vou deixar essa para você jogar no Google.
Não é difícil perceber que isso tudo faz muita diferença na cabeça das crianças e jovens de hoje. Na Era da Informação, todo mundo possui tudo o que deseja (e muito mais do que necessita) na palma de sua mão, o tempo todo.
Isso faz com que a atenção fique saltando de uma coisa para a outra e indo e voltando o tempo todo. E aí os problemas começam a aparecer…
O problema da desatenção
Isso tudo faz com que os nativos digitais sejam mais acelerados, multitarefas e desatentos do que as gerações anteriores.
Mas, então, o que fazer para atrair e manter a atenção deles?
Certamente os nativos digitais possuem seus próprios interesses, alguns assuntos que captam sua atenção; é exatamente aí que o professor precisa trabalhar, jogos eletrônicos, desenhos animados, séries, enfim, tudo aquilo que os alunos já gostam.
A melhor opção é usar o digital a seu favor, ensinando inglês com tecnologia.
Lembre-se: o digital é o habitat natural dessa nova geração, logo, vai ser utilizando a tecnologia que você vai conseguir atrair e manter a atenção dos alunos que fazem parte dessa turma.
Outra estratégia muito eficiente é utilizar metodologias ativas, onde o próprio aluno vai construir seu aprendizado com sua intermediação e isso certamente vai facilitar a manutenção de sua atenção, pois ela será necessária ao desenvolvimento da aprendizagem.
Quais ferramentas utilizar?
Beleza, agora você sabe os desafios de ensinar para os nativos digitais. Mas, então, como superar isso?
Hoje existem inúmeras ferramentas disponíveis para auxiliar na educação e, mais especificamente, no ensino do inglês.
Ferramentas simples como aplicativos para manter um canal de comunicação aberto entre professor e alunos já fazem uma grande diferença, mas existem várias outras ferramentas que podem ser utilizadas.
Tudo aquilo que puder trazer para o contexto da aprendizagem coisas que já são do dia a dia dos alunos vai ser um trunfo para atrair e manter suas atenções. O uso de comunidades e redes sociais é um bom exemplo.
Agora, sem dúvidas, as melhores ferramentas disponíveis são aquelas que foram desenvolvidas especificamente para ensinar inglês por meio da tecnologia.
É o que você vai conhecer agora.
Plataformas para ensino de inglês
Existem muitas opções no mercado de plataformas de inglês, porém muitas delas são desenvolvidas para um aprendizado autodidata. As soluções desenvolvidas para os professores costumam ser mais limitadas, focadas no gerenciamento de turmas e atividades, o que ajuda muito, mas não eleva o patamar do ensino.
Por esse motivo, a Flexge desenvolveu uma plataforma voltada para o professor, onde ele pode interagir com os nativos digitais de forma muito mais fácil e intuitiva.
Lá já existem milhares de exercícios, inclusive de listening e speaking, com um sistema exclusivo que já analisa a qualidade da pronúncia do aluno.
A plataforma também lança mão da gamificação, que é um recurso muito atrativo para os nativos digitais, porque jogos eletrônicos certamente fazem parte dos assuntos mais queridos por essa geração.
Agora que você sabe como ensinar inglês com tecnologia para os nativos digitais, venha conhecer a Flexge e descubra por que o ensino por meio da tecnologia está revolucionando a educação!