Como aprender inglês de verdade: conquiste o inglês fluente

Metodologias Jul 2, 2021

Para aprender inglês de verdade e alcançar a fluência, alguns fatores são indispensáveis. Aprendizado ativo, exposição à língua, tentativa e erro são alguns exemplos de como aprender inglês e ser fluente.

Das primeiras palavras e frases (quem não lembra da icônica “the book is on the table”?) até o nível de proficiência, existe uma longa estrada.

Que ela seja maior ou menor, carregada de sofrimento ou mais leve, até mesmo prazerosa, depende de diversos fatores: dedicação, metodologia adotada, tempo de exposição ao idioma, e por aí vai.

Mas uma coisa é única e certa: aqueles que desejam falar inglês fluente, pelo motivo que for, desejam conseguir se comunicar na nova língua o mais rápido possível.

Mas como aprender inglês e se tornar fluente na língua? É o que você vai descobrir neste artigo.

Importância da motivação para aprender inglês
Como aprender inglês de forma natural
Dicas da neurociência para o aprendizado de inglês

Importância da motivação para aprender inglês

Há quem diga, no intuito de provocar uma reflexão, que inglês não se ensina, se aprende. Essa afirmação visa ressaltar que grande parte do sucesso (ou insucesso) do processo ensino-aprendizagem, está nas mãos do aluno.

Estudar meramente por obrigação, sem visualizar os benefícios disso, sem encontrar alguma forma de motivação, torna a tarefa desestimulante. Isso faz com que o aluno perca o interesse rapidamente e, consequentemente, tenha muita dificuldade no processo.

Em contrapartida, quando o aluno deseja aprender e enfrenta o estudo como um desafio, superando as dificuldades e erros com persistência e determinação, celebrando cada progresso, o estudo de inglês traz satisfação e realização.

Mas de que depende essa predisposição, positiva ou negativa, em relação ao estudo de um idioma?

Nas escolas regulares do Brasil, a metodologia de ensino adotada (turmas com muitos alunos, livro didático com conteúdo padrão, foco na gramática e vocabulário), provoca frequentes cenas de timidez ou constrangimento.

Os alunos que chegam sem terem tido contato algum com a língua sentem vergonha ao serem obrigados a dominar o idioma na mesma aula em que outros estudantes têm o inglês fluente.

Esse tipo de situação pode estigmatizar o sentimento e atitude em relação à aprendizagem de uma segunda língua, tornando permanente o medo à exposição. Especialmente se, nessa trajetória, algum professor despreparado fizer uma correção sem muito tato...

Por outro lado, as pessoas que conseguem enxergar o aprendizado como uma oportunidade de superação, vivenciando-o de forma mais natural e enfrentando os erros como parte do processo desafiador, costumam ter mais facilidade no aprendizado, por encontrarem motivação no processo de tentativa e erro.

Obviamente, cada indivíduo apresenta suas próprias capacidades ou habilidades cognitivas, que são as ferramentas utilizadas para aprender, compreender e integrar as informações de uma forma significativa.

Estas habilidades naturais, como memória, atenção, percepção, independem daquelas baseadas em conhecimento. Aprender de forma cognitiva é garantia de assimilação.

Como aprender inglês de forma natural

Estudos na área da Neurociência Cognitiva, indicam alguns caminhos na direção de facilitar o estudo, de um modo geral, e também em relação ao aprendizado mais rápido e eficaz de uma nova língua.

Trata-se de exercícios propostos que representam metodologias que estimulam o cérebro a compreender e memorizar. Prática, uso cotidiano, muita repetição, são orientações incontestáveis para aprender o inglês fluente.

Nesse sentido, uma das “dicas” mais interessantes que a Neurociência Cognitiva nos dá, é a de não protelar a prática do inglês para quando “soubermos tudo”.

É importante incorporar todas as palavras e frases que já saibamos em nosso cotidiano, mesmo que seja mesclado com o português. Pouco a pouco esse exercício de prática do idioma irá tornar natural falar na nova língua.

Fazer com que um estudo seja interessante é um grande desafio. Para isso, em vez de estudar apenas o vocabulário sobre determinado assunto, o aluno deve procurar estudar assuntos contextualizados, em inglês.

Tentar ler um livro ou revista sobre um tema de interesse (esporte, cinema, algum lugar turístico, história, culinária) ou assistir vídeos. Tudo isso vai aumentar a capacidade de assimilação do vocabulário e expressões nele inseridas, graças ao interesse intrínseco pelo tema.

Quanto mais próximo de uma imersão na cultura do país, mais natural e eficaz será o aprendizado. E sem falar na excelência de resultados se tiver oportunidade de morar no exterior!

Dicas da neurociência para o aprendizado de inglês

A neurocientista Carla Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, sugere um método que, além de eficaz, é muito prazeroso.

Se você gosta de cinema, assista um mesmo filme estrangeiro três vezes. Inicialmente com as legendas em português, depois com as legendas em inglês e, por último, sem legendas.

Outro exercício que auxilia o aprendizado são os videogames em inglês. Para passar de fases, é necessário compreender o que está sendo dito.

Por esse motivo é que cada vez mais têm sido adotadas metodologias gamificadas para o incremento do processo de ensino-aprendizagem de inglês.

Já foi comprovado que estudar um idioma representa uma importante ginástica cerebral, trazendo inúmeros benefícios. Aumento da memória, concentração e até o retardamento do aparecimento de doenças como o Alzheimer, por si só, já representam suficientes vantagens dessa prática.

E por fim, o mais interessante é que gera um verdadeiro círculo do bem, já que, quanto mais ginástica nosso cérebro faz, mais fácil fica o próprio aprendizado da nova língua!

Se você está procurando uma resposta única para a pergunta como aprender inglês fluente, saiba que não há uma maneira exclusiva. Existem muitas formas de alcançar a fluência no idioma, você precisa descobrir qual é a melhor para você ou seus alunos.

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