Ensino de inglês no Novo Ensino Médio: mudanças e desafios

A língua inglesa segue sendo considerada a língua global. Com mais de um milhão de falantes nativos, o inglês domina o cenário da comunicação e evidencia o seu papel em diversos contextos, sejam relações interpessoais, empresariais ou educacionais. 

No Brasil, o inglês faz parte da grade curricular do ensino regular, mas ainda enfrenta sérios desafios para se consolidar como uma disciplina que realmente acrescente valor à formação dos estudantes.

Nos últimos anos, têm ocorrido intensas discussões sobre as mudanças necessárias para reformular a grade curricular dos anos finais da educação básica. 

Essas discussões pretendem atualizar os conteúdos, ampliar as opções oferecidas aos alunos e prepará-los para as novas exigências do mercado de trabalho e do mundo.

Com esse objetivo, o ensino médio está sendo reformulado para modernizar a estrutura educacional e oferecer uma formação mais relevante e adaptada às necessidades contemporâneas.

Considerando as possíveis mudanças que ocorrerão e as exigências relacionadas ao aprendizado da língua inglesa, vamos te contar todos os detalhes de como o ensino da língua inglesa será ofertado neste novo modelo. Veja o que abordaremos:

O ensino de inglês segue como matéria obrigatória?
O que muda no novo ensino médio?
A aprendizagem da língua estrangeira se torna mais efetiva?
A Flexge como ferramenta digital para o novo ensino médio
Conclusão

O ensino de inglês segue como matéria obrigatória?

Sim, o inglês agora segue como matéria obrigatória no novo ensino médio. No entanto, antes da Lei n.º 13.415/2017, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a língua inglesa não era tratada como estudo obrigatório.

Após as mudanças legislativas, o ensino de inglês é matéria exigida desde o 6º do Ensino Fundamental, até os anos finais do Ensino Médio.

A obrigatoriedade da língua inglesa vem do entendimento de que possuir proficiência em inglês se tornou uma necessidade social.

Com os avanços da globalização, o inglês se tornou um passaporte que possibilita a comunicação entre pessoas de todo o mundo, independente de suas nacionalidades.

Além disso, a fluência se mostra uma grande vantagem competitiva, já que oferece aos falantes uma expansão cultural, melhores cargos, salários e oportunidades educacionais.

E preparar as crianças e adolescentes para o novo mundo é parte essencial do trabalho de professores, educadores e instituições educacionais.

O que muda no novo ensino médio?

Nos últimos 10 anos, legisladores e educadores debatem sobre a reforma do ensino médio, sua carga horária e disciplinas obrigatórias. O objetivo dessa mudança é tornar o ensino mais efetivo e alinhado às necessidades atuais.

Após diversas propostas de lei, acordos e negociações, a sanção do novo ensino médio parece estar cada vez mais perto. Em julho de 2024, a câmara dos deputados encaminhou uma nova proposta para o Presidente da República, que agora poderá aprovar ou rejeitar.

Mas o que muda neste novo formato de ensino médio?

  • Disciplinas obrigatórias: português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, química, física), ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia).

A decisão de ampliar as disciplinas obrigatórias veio após diversas críticas às limitadas matérias obrigatórias que não contemplavam todas as áreas de conhecimento. Neste novo projeto de lei, a disciplina de espanhol se torna facultativa.

  • Nova carga horária: ficou definido que 2.400 horas serão dedicadas às disciplinas obrigatórias, conforme BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Já as disciplinas optativas, terão 600 horas previstas.

Com essa nova proposta, os alunos continuarão mantendo seus currículos preenchidos, em sua maioria, por matérias obrigatórias.

  • Itinerários formativos: cada escola será obrigada a oferecer, pelo menos, dois itinerários formativos que contemplem alguma das áreas de conhecimento, exceto se ela possuir um ensino técnico.

Os itinerários formativos são conjuntos de matérias, oficinas, projetos de desenvolvimento ou atividades extracurriculares - optadas pelo aluno - para que ele se aproxime da sua área de interesse.

A aprendizagem da língua estrangeira se torna mais efetiva?

Com a nova proposta de ensino para os anos finais da educação básica, surgem dúvidas como: “agora o ensino de inglês se tornará verdadeiramente eficaz?”.

A efetividade do ensino de inglês no ensino regular é um debate que se arrasta por anos. Segundo pesquisas realizadas pela British Council, os alunos não consideram que as aulas expositivas são interessantes ou que os ajudem a serem fluentes.

Grande parte desse sentimento se deve aos formatos da aula, os materiais didáticas e a defasada técnica de ensino que se apoia unicamente na gramática, não possibilitando aos estudantes o pleno desenvolvimento da fala.

Com a implementação do novo modelo de ensino para o ensino médio, os estudantes que desejarem poderão fazer parte dos itinerários formativos, programa incluído para que os adolescentes e jovens possam ter maior contato com matérias de seus interesses.

Isso garante que 600 horas de seus currículos sejam dedicados a essas áreas. Caso o aluno se interesse pela área de linguagens, ele terá mais aulas, atividades e tempo de exposição à língua inglesa.

No entanto, não basta oferecer mais aulas e continuar preso a modelos de educação que não favorecem o processo de ensino-aprendizagem. É necessário que as instituições também repensem suas metodologias e materiais didáticos de língua inglesa.

A Flexge como ferramenta digital para o novo ensino médio

Para quebrar com o ciclo do ensino de inglês que só repete o “verb to be” ano após ano e não consegue levar os alunos até a desejada fluência, é necessário buscar a mudança.

Com a crescente de tecnologias educacionais, implementar novos métodos de ensino se tornou mais fácil, como o caso da plataforma de ensino-aprendizagem de inglês da Flexge.

A EdTech de educação, desenvolveu um sistema verdadeiramente digital que oferece um ambiente digital de aprendizagem para o estudante. Com gamificação e temáticas atuais, o aluno é inserido em atividades de abordagem natural que o fazem se desenvolver nas 4 habilidades linguísticas (speaking, listening, reading and writing).

No entanto, seu grande diferencial está no suporte oferecido aos educadores. Todo o conteúdo estudado pelo aluno se transforma em relatórios de aprendizagem que podem ser acessados pelo educador para acompanhar o aluno individualmente.

Isso permite que a educação, mesmo que em grupo, se torne um pouco mais personalizada por basear-se nas reais dificuldades vivenciadas pelo usuário.

Além disso, a plataforma pode se adequar perfeitamente às novas propostas para o ensino de inglês para o novo ensino médio, já que segue os padrões da BNCC e do padrão internacional do CEFR.

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Conclusão

A reformulação do ensino médio se traduz como um importante passo no cenário educacional brasileiro. Com a intenção de melhor preparar os alunos para as novas demandas do mundo, crianças, adolescentes e jovens podem se beneficiar com essa mudança.

Com a possibilidade de ampliar o contato com a área de linguagens, ofertada pelos itinerários formativos, os estudantes poderão ter uma formação mais completa e eficiente.

No entanto, é preciso que as instituições de ensino também busquem por novos métodos educacionais e ferramentas que os auxiliem a ofertar um ensino de inglês com mais qualidade e eficiência para os alunos.

Pois, como diria George Bernard Shaw - dramaturgo irlandês, é impossível progredir sem realizar grandes mudanças.

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