Conexão e confiança: o que acontece quando mulheres ensinam mulheres
Aprender inglês nunca é só sobre aprender inglês. Para muitas mulheres, essa jornada carrega anos de inseguranças, autocrítica e a sensação de que esse conhecimento nunca foi para elas. E é exatamente aí que o trabalho da teacher Bruna Cardoso se destaca.
Neste Dia Internacional das Mulheres, queremos celebrar histórias como a da teacher Bruna Cardoso, que decidiu dedicar sua carreira ao ensino de inglês exclusivamente para mulheres.
Mais do que ensinar a língua, ela cria um ambiente seguro e encorajador, ajudando suas alunas a reconstruírem sua relação com o aprendizado.
Conversamos com a Bruna para entender como essa abordagem tem feito a diferença na vida de tantas mulheres. Confira o que abordaremos:
Uma jornada que começou com um sonho
Por que ensinar exclusivamente para mulheres?
Mais do que uma sala de aula: uma comunidade
O inglês como ferramenta de empoderamento
Como a Flexge apoia esse processo
Conclusão
Uma jornada que começou com um sonho
A história da teacher Bruna com o inglês não começou em uma escola de idiomas tradicional, mas sim em casa, cercada de professoras na família e com um grande sonho: aprender inglês e ensinar outras pessoas.
"Desde pequenininha eu sempre fui apaixonada pela língua, mas não tinha condições de fazer um curso. Ainda assim, o inglês nunca deixou de ser um sonho para mim."
Determinada a transformar esse sonho em realidade, Bruna estudou pedagogia, trabalhou em escolas tradicionais e, mais tarde, fez um intercâmbio de dois anos.
Mas sua maior lição nesse período não foi apenas aprender inglês - foi entender que o ambiente certo faz toda a diferença no aprendizado.
"Morar fora não significa que você vai aprender inglês. Eu aprendi porque intencionalmente me dediquei ao idioma. E percebi que o que realmente transforma o aprendizado é a imersão e o suporte certo."
Essa percepção se tornou um pilar essencial do seu trabalho. Mais do que ensinar inglês, ela queria criar um espaço onde mulheres pudessem aprender sem medo, sem julgamentos e com a confiança de que seriam capazes.
Por que ensinar exclusivamente para mulheres?
A decisão de atender apenas mulheres não foi planejada desde o início. No entanto, ao longo de sua jornada, Bruna percebeu que as barreiras enfrentadas pelas alunas iam muito além da dificuldade com o idioma.
"O inglês para as minhas alunas vai muito além da sala de aula. Está ligado à autoconfiança, à relação delas com o próprio aprendizado e à forma como se sentem nesse processo."
Muitas alunas chegavam até ela acreditando que não eram capazes de aprender porque não tiveram acesso ao inglês na infância, não fizeram intercâmbio ou simplesmente porque já tinham tentado antes e não conseguiram. A carga de frustração e cobrança era enorme.
Além disso, existiam desafios específicos que mulheres enfrentam no aprendizado do inglês. O medo de errar, a vergonha de falar na frente de outras pessoas e o julgamento externo - seja no ambiente de trabalho ou até mesmo dentro de casa.
"Infelizmente, ainda é muito comum mulheres sentirem que seu inglês está sendo julgado, principalmente por homens. Já tive alunas que diziam travar quando precisavam falar em reuniões com colegas homens ou até quando estudavam perto dos próprios maridos, porque eles faziam piadinhas."
Com isso em mente, Bruna decidiu que queria criar um espaço onde as mulheres se sentissem confortáveis para errar, para tentar e para aprender no seu próprio ritmo.
Mais do que uma sala de aula: uma comunidade
O trabalho da teacher Bruna vai além do ensino tradicional. Ela não apenas dá aulas – ela constrói uma rede de apoio para suas alunas.
"O senso de comunidade entre as minhas alunas é inspirador. É um ambiente onde elas sabem que não há competição, não há julgamento. Elas torcem umas pelas outras e comemoram juntas cada conquista."
Além das aulas, Bruna organiza encontros temáticos, happy hours e até mesmo eventos presenciais. Esses momentos fortalecem a conexão entre as alunas e criam um espaço onde elas se sentem seguras para se expressar e crescer.
"Teve uma aluna que me disse que, pela primeira vez em 10 anos, saiu de casa sem o marido e sem o filho para um momento só dela. E esse momento foi um encontro do nosso grupo. Isso me marcou demais, porque é sobre muito mais do que aprender inglês. É sobre se permitir viver experiências novas e se priorizar."
Ela também trabalha temas como produtividade, gestão do tempo, autocobrança e síndrome da impostora - assuntos que afetam diretamente o aprendizado e a relação das alunas com o inglês.
"Muitas mulheres chegam até mim achando que não são boas o suficiente para aprender. O que eu faço, além de ensinar inglês, é mostrar que elas podem, sim, aprender no tempo delas, sem culpa e sem pressão."
O inglês como ferramenta de empoderamento
Aprender inglês não é só sobre ampliar oportunidades profissionais. Para muitas mulheres, significa reconquistar a confiança em si mesmas.
"Recebo relatos diários de mulheres que começaram o curso achando que nunca aprenderiam e, um tempo depois, me mandam mensagem contando que foram promovidas, que viajaram sozinhas e conseguiram se comunicar ou que simplesmente passaram a se sentir mais confiantes."
E, ao contrário do que muitos pensam, a idade nunca é um impeditivo para aprender. O que realmente faz a diferença é o comprometimento com o próprio processo.
"Tenho alunas de 50, 60 anos que se dedicam muito e evoluem de forma incrível. O que faz a diferença não é a idade, e sim o compromisso que cada uma tem com o próprio aprendizado."
Essa visão nos lembra do papel fundamental dos professores. Nossa abordagem pode ser o fator decisivo para que um aluno acredite em si mesmo e siga adiante.
Como a Flexge apoia esse processo
Para Bruna, oferecer um ensino personalizado e acompanhar o progresso de cada aluna é essencial para garantir que nenhuma se sinta perdida ou incapaz de aprender. E é justamente por isso que ela buscou ferramentas que a ajudassem a criar essa experiência mais estruturada.
"Com a Flexge, consigo personalizar o ensino para cada aluna e garantir que todas tenham um acompanhamento próximo. Elas mesmas percebem a diferença – porque agora podem ver o progresso, entender onde precisam melhorar e, principalmente, ter mais autonomia no aprendizado."
Ela também destaca que o acesso a uma plataforma que permite essa flexibilidade foi um divisor de águas no seu trabalho.
"Antes, eu precisava adaptar materiais de várias formas e nem sempre conseguia acompanhar as alunas como gostaria. Agora, consigo criar uma experiência de aprendizado mais estruturada, sem perder a individualidade de cada uma."
Ter ferramentas que nos ajudem a tornar esse processo mais claro, acessível e motivador faz toda a diferença no engajamento e nos resultados dos alunos.
Conclusão
O trabalho da Bruna Cardoso nos lembra do impacto real que o ensino pode ter na vida das pessoas.
Criar um espaço seguro para aprender, reconhecer os desafios que nossos alunos enfrentam e adaptar nossa abordagem para acolher suas necessidades é um dos maiores diferenciais que podemos ter como professores.
"Meu objetivo não é apenas ensinar inglês, mas garantir que cada mulher que passa pelo meu curso se sinta segura, confiante e capaz de alcançar o que quiser – dentro e fora do aprendizado do idioma."
No Dia Internacional das Mulheres, celebramos histórias como essa. E também celebramos todas as professoras que, com seu trabalho, ajudam outras mulheres a conquistarem seu espaço e se sentirem mais confiantes.
Se você também acredita no poder do ensino para transformar vidas, compartilhe essa história e continue criando impacto através da educação.