5 mitos sobre o ensino de inglês que muitos professores acreditam
Ao longo dos anos, o estudo de inglês foi ganhando cada vez mais relevância.
Atualmente, ninguém nega a importância de saber inglês e a quantidade de novas oportunidades que são criadas com o domínio da língua inglesa.
Também aumentou-se muito as possibilidades e as formas de estudar a língua. Juntamente com esse crescimento, infelizmente, alguns mitos sobre o ensino de inglês acabaram se tornando populares.
São mitos acerca das metodologias, das formas de ensino e das possibilidades de estudo e de aprendizagem do idioma que circulam por aí sem nenhuma prova da sua veracidade.
Neste artigo vamos tratar de alguns destes mitos sobre o ensino de inglês, mostrando porque os professores e alunos acreditam neles e porque eles não são mais, necessariamente, verdadeiros.
Então vem com a gente e vamos juntos entender e desvendar esses mitos!
1. Inglês na escola tradicional nunca vai funcionar
2. Só cursos em escolas de idiomas é o lugar para se aprender língua estrangeira
3. Sem equipamento audiovisual é impossível desenvolver um bom curso
4. O material didático é o grande responsável pelo insucesso das aulas
5. A língua estrangeira é importante apenas para os alunos que irão para a universidade
1. Inglês na escola tradicional nunca vai funcionar
Quando falamos em inglês nas escolas tradicionais, o que mais ouvimos é: “na escola eles não conseguem ensinar nem português direito, muito menos inglês”; ouvimos isso principalmente relacionado ao ensino nas escolas públicas.
Bom, se admitirmos este raciocínio como verdadeiro, chegaremos à conclusão de que o ensino público não vai mudar nunca, pois, enquanto ele não puder trazer um bom ensino, nada novo deve ser testado, afinal, se os alunos não aprendem sequer o português, como vão aprender inglês, música, artes, esportes, enfim, qualquer coisa nova?
A baixa qualidade da educação é um problema sim e deve ser combatido. Mas isso não significa que essa realidade não pode mudar!
A modernização da escola é necessária e deve ocorrer juntamente com a melhoria da qualidade do ensino. É indiscutível que o aprendizado do inglês é importantíssimo e deve fazer parte do currículo escolar, isto é assunto superado.
Ainda que não ocorra da maneira ideal, qualquer contato com a língua inglesa vai ser benéfico e, quanto mais cedo, melhor. Por isso, assumir o mito de que o ensino de inglês em escola regular (e pública) não funciona e nunca vai funcionar é um grande equívoco!
Atualmente, temos a possibilidade de se ter um ensino de qualidade em qualquer lugar devido aos recursos tecnológicos existentes. Escolas podem sim ensinar inglês com qualidade, para tanto é necessário investimento em tecnologia e no treinamento de professores.
2. Só cursos em escolas de idiomas é o lugar para se aprender língua estrangeira
O senso comum reforça esse mito, o qual advém de uma visão elitista de que somente pessoas de uma classe social mais elevada podem dominar uma língua estrangeira. Isso pode ter sido verdade no passado, no entanto, isso não perdura nos dias de hoje.
Este mito caminha de mãos dadas com o primeiro, pois acreditava-se que, em razão do ensino de inglês nas escolas tradicionais ser muito ruim, a única possibilidade era estudar inglês de maneira extracurricular, em cursos livres.
Nada mais equivocado. Qualquer pessoa pode aprender inglês, e este aprendizado se mostra cada vez mais fácil atualmente, pois, graças à internet, o contato com a língua inglesa está muito facilitado – é possível estudar através de aplicativos no seu celular e conquistar a fluência!
Se no passado já foi verdade que o aprendizado do idioma só poderia se dar por meio dos cursos livres, hoje a realidade é totalmente diferente, havendo diversas maneiras de se aprender o idioma, até mesmo de forma autônoma e autodidata, sem a contratação de nenhum curso.
3. Sem equipamento audiovisual é impossível desenvolver um bom curso
Esse mito sobre o ensino de inglês ignora tanto o sucesso dos que estudaram o idioma antes do advento dos equipamentos, quanto a possibilidade de se montar um bom curso com criatividade e poucos recursos.
Além disso, na atualidade, a maioria de nós (quase todos) carrega usualmente um potente equipamento audiovisual nos bolsos.
Um smartphone conectado a uma boa internet é tudo o que você precisa para aprender ou ensinar inglês – desde que realmente queira.
Sabendo como usar os recursos audiovisuais, é possível trabalhar o ensino do inglês de forma eficiente em qualquer lugar, mesmo sem uma televisão ou projetor de imagens.
4. O material didático é o grande responsável pelo insucesso das aulas
Alguns professores se sentem presos ao material didático fornecido pela instituição em que trabalham. Mesmo considerando-os ineficientes, na maioria das vezes, o professor não tem espaço para propor mudanças ou criar o próprio material.
No entanto, o sucesso das suas aulas de inglês não deve estar restrito ao material didático! Se o material não está ajudando muito, que tal propor dinâmicas diferentes? Utilizar materiais complementares? Usar recursos tecnológicos durante a aula, como plataformas de exercícios?
Mas é preciso se atentar a outro ponto também: será o material responsável pelo insucesso, ou outros fatores como a falta de treinamento do próprio professor? Ou a falta de domínio da metodologia, por exemplo?
É da natureza humana criar meios de racionalizar suas falhas e fracassos. A má formação dos professores e a falta de preparo podem rapidamente virar culpa do material didático. Como diz um outro ditado, este sim um pouco mais popular: “A culpa é minha e eu ponho em quem eu quiser”.
Sabendo escolher, é fácil encontrar um bom material didático, sendo que um bom professor pode contornar um material ruim com algum esforço, mas o contrário não é verdadeiro – não há bom material que supra um professor ruim.
Por isso, dizer que o insucesso das aulas é responsabilidade da qualidade (ou de sua falta) do material didático é um baita mito sobre o ensino de inglês!
5. A língua estrangeira é importante apenas para os alunos que irão para a universidade
O curso nas escolas tradicionais, em vez de se preocupar em formar o cidadão, preocupa-se em prepará-lo para o vestibular.
Em vez de se estabelecerem objetivos básicos para a formação do indivíduo de capacitar o aprendiz a utilizar a língua para tarefas orais e escritas simples, como preencher formulários, cumprimentar, apresentar-se, etc., que seriam perfeitamente possíveis dentro da escola, pretende-se ensinar apenas a gramática ou a leitura, transformando a aula de inglês em uma tarefa inútil e desestimulante.
Isto, infelizmente, ainda é verdade em algumas escolas, mas esta realidade está mudando muito rápido.
Atualmente, qualquer pessoa pode conseguir um trabalho que não exige uma graduação para ser desempenhado, podendo trabalhar de casa (o famoso home office) para empresas de qualquer lugar do mundo, precisando, para tanto, de algum conhecimento técnico para o trabalho e do inglês para se comunicar, sendo que ambos podem ser aprendidos de diversas formas, por meio de cursos (muitos deles gratuitos) online.
A conclusão a que chegamos é a de que, embora alguns destes mitos ainda influenciem no pensamento de grande parte das pessoas, e mesmo dos professores de inglês, eles já não são mais verdadeiros, principalmente em virtude dos avanços tecnológicos que testemunhamos.
Sabendo como ensinar inglês da maneira correta, é possível fazê-lo de qualquer lugar e com qualquer estrutura, basta um professor capacitado e um aluno interessado.
Nos conte aí nos comentários, você acredita em algum desses mitos? Conhece outros mais? Conta aqui para a gente!