Desbloquear a fluência em inglês: o método da teacher Tatiana Iara
Destravar a fluência em inglês vai muito além de dominar regras gramaticais. Para muitos alunos adultos, essa jornada envolve lidar com inseguranças profundas, crenças limitantes e o medo constante de errar.
A teacher Tatiana Iara, com mais de 30 anos de experiência e um carisma que transborda pela tela, tem dedicado sua carreira a ajudar esses alunos a reconstruírem sua relação com o inglês.
Através de um método humano, flexível e altamente prático, ela mostra que é possível aprender sim, em qualquer idade, desde que se construa um ambiente de confiança e se mantenha a constância.
Conversamos com Tatiana para entender os pilares do seu trabalho e por que seus alunos ganham confiança, fluência e, muitas vezes, até um novo sentido para o aprendizado. Confira:
Um inglês que nasceu da paixão musical
O maior bloqueio é emocional, não técnico
A importância da conexão emocional
Fluência começa no cotidiano
A Flexge como extensão da aula
Histórias que inspiram
Conclusão
Um inglês que nasceu da paixão musical
Tatiana se apaixonou pelo inglês ainda criança, aos 9 anos, por um motivo inusitado: ela queria cantar direito.
Incentivada por um vizinho que ouviu sua voz e percebeu que ela pronunciava tudo "ao modo dela", começou a estudar inglês para entender melhor as letras e nunca mais parou. Fez faculdade de Tradução e Interpretação, depois Letras, e começou a dar aulas aos 17.
“O inglês sempre esteve na minha vida. Virou parte de quem eu sou. Comecei a estudar porque queria cantar certo, e acabei descobrindo um universo inteiro. O que era um sonho de menina virou uma missão de vida.”
Sua formação, somada a três décadas em sala de aula, permitiu que a teacher desenvolvesse um olhar analítico sobre o processo de aprendizagem.
E foi ali que ela descobriu o que realmente travava a maioria dos alunos: o medo.
O maior bloqueio é emocional, não técnico
Para Tatiana, o que impede a maioria dos alunos de se tornarem fluentes é, antes de tudo, o medo de errar. Um medo enraizado em experiências escolares negativas, comparações injustas ou pura autocrítica.
“A gente esquece que, para aprender um idioma, precisa voltar ao lugar da criança: errar, brincar, testar. E para isso, precisa de um lugar seguro. Muitos alunos chegam pedindo desculpas quando erram. Eu falo: não peça desculpas por aprender. Erro não é falha. Erro é degrau. E cada degrau que você sobe te aproxima mais da fluência.”
Tatiana se dedica a criar esse ambiente seguro desde o primeiro encontro com o aluno. Ela explica que muitos chegam pedindo desculpas ao cometer erros, como se falar "errado" fosse uma falha imperdoável.
Seu papel, então, é mostrar que errar é parte essencial do processo:
“O medo do julgamento trava. Eu sempre digo que minha sala é um lugar livre de julgamento. Pode errar, pode rir do erro, pode tentar de novo. Aqui, errar é sinal de que você está tentando. E é exatamente isso que importa.”
A importância da conexão emocional
Tatiana não ensina apenas inglês. Ela cria laços. Conhece a rotina dos alunos, pergunta sobre os pais, se preocupa com suas dores.
Quando uma aluna perdeu o avô e não conseguiu comparecer à aula, Tatiana gravou a aula inteira e enviou por vídeo.
“É a sua dor. E é o seu processo. Eu estou aqui. Eu falei pra ela: ‘Se você não consegue vir, tudo bem. Eu te acompanho mesmo assim.’ Gravei a aula como se estivéssemos juntas ali, olhando nos olhos.“
Ela respondeu emocionada, disse que nunca teve uma professora que se importasse tanto. E isso é o que vale mais pra mim.”
Esse tipo de cuidado constrói algo que nenhum método por si só consegue: confiança mútua. E é a confiança que permite o aluno baixar a guarda e se permitir aprender.
Fluência começa no cotidiano
Tatiana não acredita em milagre de uma aula por semana. Ela mostra para seus alunos que aprender é sobre estar em contato com a língua todos os dias, mesmo que por cinco minutos.
“Tomei café? Faço uma atividade. Vou ao mercado? Faço a lista em inglês. Faço isso também com coreano e francês. Eu ensino o que eu vivo. E ensino que cinco minutos por dia, quando bem usados, fazem mais do que uma hora por semana largada ao acaso. Constância é tudo.”
Ela ensina os alunos a colocarem o inglês na vida: configurar o celular, ouvir podcast, assistir a desenhos animados, escrever frases simples sobre o dia e depois gravar, e ouvir essas gravações. Este é o poder do inglês imersivo.
A Flexge como extensão da aula
A Flexge entra nesse processo como aliada para manter o contato contínuo. Tatiana utiliza a plataforma para dar atividades personalizadas, acompanhar a produção de áudio dos alunos, gravar feedbacks e monitorar o progresso.
“Tem aluno que acha que eu não estou vendo, mas se passar dias sem entrar na Flexge, eu cobro: e aí, está tudo bem? Vamos estudar! E mais do que isso, eu uso os áudios deles, gravo a tela corrigindo, dando feedback, mostrando onde pode melhorar. Isso cria uma sensação de proximidade que motiva muito.”
Ela afirma que essa proximidade faz com que os alunos se sintam acompanhados e comprometidos. A aula não é um momento isolado: é parte de um ciclo.
Histórias que inspiram
Tatiana coleciona histórias. Alunas do Pará que chegaram com sotaques marcantes e medo de errar, e que hoje falam com segurança.
Alunos que nunca tinham viajado para o exterior e hoje são responsáveis pela comunicação de toda a família durante o intercâmbio.
Ela relembra o caso do Vitor, que entrou como B1 e em nove meses alcançou C1:
“Ele vai viajar com o pai, que também é meu aluno, e será responsável por todos os check-ins e reservas. Ele está preparado. Ele se sente preparado. E eu vejo o brilho nos olhos dele ao falar que agora é ele quem vai conduzir tudo. Isso pra mim é o verdadeiro certificado de fluência.”
E para Tatiana, não existe método único. Ela adapta o ensino ao perfil do aluno: visual, auditivo, prático.
Mistura jogos, rotina escrita, fonética, aplicações de IA que analisam pronúncia e tarefas que exploram os interesses pessoais dos alunos.
“Tenho aluno que ama cobras. Então fomos juntos ao Instituto Butantan. Porque eu acredito nisso: o inglês tem que fazer parte do que você ama. O aprendizado fica leve, fica seu.”
Conclusão
No fim das contas, Tatiana resume:
“Fluência é confiança. Confiança em mim e confiança neles mesmos. Eu ajudo a construir as duas. Cada pessoa tem seu tempo, sua voz, seu ritmo. Eu apenas ajudo a tirar os medos do caminho.”
Seu trabalho mostra que ensinar inglês é, sim, sobre métodos e ferramentas, mas é também sobre escuta, acolhimento e proximidade.
Uma aula por semana pode ser pouco. Mas com constância, conexão e tecnologia, ela vira apenas o começo de uma transformação.
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