Como manter o engajamento dos alunos com estratégias práticas

Manter um aluno motivado no processo de aprendizado do inglês não é tarefa fácil. E todo professor sabe que, sem motivação, a evolução fica mais lenta e, em muitos casos, o estudante acaba desistindo antes mesmo de atingir seus objetivos.

Mas o que faz um aluno continuar estudando? Como garantir que ele mantenha o interesse e veja resultado no aprendizado?

Para responder a essas perguntas, conversamos com o teacher Adriano Saugo, que tem mais de 10 anos de experiência, já atuou como coordenador e hoje mantém mais de 40 alunos ativos

Ao longo da conversa, ele compartilhou estratégias e boas práticas que fazem a diferença na rotina de ensino e que podem ajudar outros professores a manterem seus alunos engajados.

Acompanhamento contínuo e conexão com o aluno
Como tornar o aprendizado mais atrativo?
Definir metas desde o início faz toda a diferença
O que diferencia um professor no mercado educacional?
Checklist: Como manter os alunos motivados segundo Adriano Saugo
Conclusão

Acompanhamento contínuo e conexão com o aluno

Um dos primeiros pontos levantados por Adriano é a importância do acompanhamento frequente. Ele monitora o progresso de cada aluno semanalmente, verificando como está o estudo na plataforma e se há necessidade de correções ou reforço em algum conteúdo.

"Eu faço um acompanhamento semanal com os alunos. Verifico como está o estudo deles na Flexge, se precisam de correção de exercícios, então eu meço isso com eles em toda aula. E em toda aula eu também pergunto se estão estudando ou se há alguma dificuldade."

Mais do que acompanhar o desempenho, ele destaca a necessidade de criar um vínculo real com o aluno. Segundo ele, a conexão entre professor e estudante é fundamental para que o aprendizado aconteça naturalmente.

"O aluno também precisa da liderança de um professor para chegar onde deseja, e precisa haver essa conexão aluno e professor, senão, não funciona."

Como tornar o aprendizado mais atrativo?

Para manter os alunos engajados, Adriano utiliza diferentes estratégias. Um dos recursos que ele mais gosta é o ranking da Flexge, que cria uma espécie de competição amigável entre os estudantes e torna o aprendizado mais dinâmico.

"Eu gosto bastante do ranking da Flexge, a gente acaba fazendo essa competição interna aqui para deixar o aprendizado mais atrativo. E outra coisa que prezo é liderá-los para o resultado, mantê-los estudando para que consigam atingir os objetivos."

Além disso, ele defende que a personalização do ensino faz toda a diferença. Mesmo quando trabalha com grupos, o foco no desenvolvimento individual de cada aluno é essencial para manter a motivação.

"Gosto muito de trabalhar a necessidade individual de cada aluno, e ainda que eu trabalhe com grupos, eu foco no desenvolvimento de cada um. É por isso que digo que na Flexge eu consigo adaptar e personalizar as aulas, diferente dos livros."

Essa abordagem personalizada se tornou um grande diferencial em sua metodologia, mas ele também reconhece que isso só é possível porque conta com ferramentas que facilitam o processo.

"Eu não conseguiria personalizar tanto o meu ensino se não houvesse uma ferramenta para isso, porque são muitos conteúdos, muitos alunos e eu não conseguiria criar tudo isso sozinho."

E mesmo com todas essas estratégias, manter os alunos motivados não é uma tarefa simples. O professor precisa compreender que cada estudante tem sua rotina e desafios pessoais, e isso influencia diretamente no engajamento.

"É um grande desafio, porque eles também são pessoas. Imagine, às vezes, o aluno trabalhou até 22h da noite e depois disso ele não tem disposição para estudar. Então, eu acredito que a gente tem que mantê-los interessados e isso também faz parte da aula. E é preciso entender quem é aquela pessoa, o que ela faz, e se não for assim é difícil manter aquela pessoa engajada."

Mas como identificar quando um aluno está desinteressado? Para Adriano, há sinais claros de que o estudante não está mais tão comprometido com o aprendizado:

"Quando o aluno falta, não comparece nas aulas, a gente percebe que ele está dando prioridade para outra coisa. Outro sinal de baixo engajamento que observo é o da Flexge, quando o aluno não está estudando para além da aula."

Quando isso acontece, o professor pode agir para tentar reverter a situação. O contato mais próximo e a adaptação da metodologia podem ajudar o aluno a reencontrar a motivação.

"Se o estudante está desmotivado, a gente pode entrar em contato com ele, tentar marcar mais aulas e mostrar o aprendizado de uma forma diferente."

No entanto, nem sempre é possível convencer um aluno a continuar. Adriano acredita que, quando o estudante já tomou a decisão de desistir, insistir pode não ser a melhor solução.

"Quando o aluno decide que não quer mais estudar, fica difícil convencê-lo. Claro, eu tento entender qual é o problema e se é possível resolvê-lo. Mas geralmente quando o aluno já sinaliza que não quer continuar o curso ou não comparece mais nas aulas, é um pouco mais difícil motivá-lo novamente."

Definir metas desde o início faz toda a diferença

Uma estratégia que ajuda a manter o aluno engajado é ter metas bem definidas desde o primeiro dia de aula. Quando o estudante tem um objetivo claro, ele entende a importância da consistência no aprendizado.

"Nós definimos isso juntos na primeira aula, sobre onde o aluno deseja chegar, o que ele precisará percorrer - e ter essas metas anotadas também ajuda no momento em que o aluno está desmotivado, lembrar a ele o porquê dele estar ali."

Além disso, Adriano reforça que um dos maiores inimigos do engajamento é a falta de comprometimento do aluno consigo mesmo.

O que diferencia um professor no mercado educacional?

Para Adriano, o grande diferencial de um professor não está apenas no domínio do conteúdo, mas na capacidade de entender seus alunos e criar conexões genuínas com eles.

"Eu acredito que seja entender a real necessidade do aluno, não só se ele está buscando aprender para uma viagem ou por conta do trabalho, mas também entender quem é aquela pessoa. Acho que esse é o maior diferencial, entender com quem você está trabalhando e conseguir criar vínculos."

Esse cuidado e dedicação foram fatores que o ajudaram a construir sua carreira e manter mais de 40 alunos ativos. Ele destaca que seu crescimento como professor veio de uma combinação de aprendizado e experiência prática.

"A ferramenta da Flexge me ajuda muito porque é uma coisa que engaja. E ter o know-how que eu trouxe de tantas escolas em que trabalhei, aprender e aplicar um pouco a metodologia de cada uma com certeza fez diferença na forma que eu ensino."

Para quem está começando na carreira de professor particular, ele deixa um conselho:

"Não é uma tarefa simples, mas é preciso construir uma boa carteira de clientes e deixá-los o mais engajados possível para que eles te indiquem para outras pessoas."

Checklist: Como manter os alunos motivados segundo Adriano Saugo

  • Acompanhe o aluno frequentemente, verificando sua evolução e dificuldades.
  • Crie um vínculo real para o aluno confiar no professor e no processo de aprendizado.
  • Use ferramentas interativas, como rankings e desafios para tornar o aprendizado mais dinâmico.
  • Adapte as aulas às necessidades individuais, tornando o ensino mais personalizado.
  • Defina metas claras desde o primeiro dia para o aluno saber onde quer chegar.
  • Fique atento a sinais de desinteresse, como faltas e falta de estudo fora das aulas.
  • Mostre novas formas de aprendizado quando perceber que o aluno está desmotivado.

Conclusão

Manter alunos motivados é um desafio, mas com estratégias certas e dedicação, é possível criar um ambiente de aprendizado que mantém o interesse e o compromisso dos estudantes. 

Quer saber mais sobre técnicas para engajar seus alunos? Continue acompanhando o FlexTeach!